Fundada em 1957, a Deltrilã dedica-se ao comércio a retalho de fios para tricô, valorizando a produção nacional e fomentando o conhecimento e comercialização de produtos portugueses. Situada no centro histórico do Porto, em frente ao Bolhão, dedica-se ao comércio a retalho de fios para tricô, oferecendo aos seus clientes uma grande variedade de lãs, algodões, lãs de arraiolos, telas de juta/esmirna, agulhas para todos os tipos de trabalhos, entre outros produtos. Entrando na Deltrilã fica-se com a sensação de submersão num mundo de novelos, um arco-íris felpudo, que constitui a decoração de todas as prateleiras do espaço comercial, pontuado com um balcão central e uma balança para pesar os novelos.
Em 1920, inicia a produção de leite, manteiga, queijo e chantilly. Foi a primeira empresa do setor a distribuir leite pasteurizado em garrafas de vidro, numa altura em que a distribuição era feita em bilhas transportadas à cabeça. Foi ganhando fama e impondo a qualidade dos seus produtos. A manteiga com sal vendida ao peso, na embalagem de papel vegetal, continua a ser um clássico, bem como os queijos e o chantilly. Aliás, o chantilly tornou-se protagonista. Nos anos 50, vendido ao balcão, em saquinhos de papel encerado, juntou-se ao ex-libris da marca: o éclair com cobertura de chocolate. A qualidade constante, a produção diária sempre fresca e limitada ao stock existente confirmam uma história de sucesso.
A Farmácia Vitália encontra-se instalada no Palácio das Cardosas, antigo Convento dos Lóios ou de Santo Elói, em plena Praça da Liberdade. Foi classificada como “Conjunto de Interesse Público”, graças à sua fachada projetada, em 1932, pelo arquiteto Manuel Marques e Amoroso Lopes. É uma obra em vidro e ferro de linhas geométricas, resultando numa intervenção profundamente moderna e contemporânea num edifício histórico, com um carácter austero e sóbrio como é o Palácio das Cardosas, que integra ainda o Hotel Intercontinental. Ao longo da sua história a Farmácia Vitália notabilizou-se pelo fabrico, distribuição e representação de especialidades farmacêuticas a nível nacional, aspetos que mantém.
Fundada a 13 de janeiro de 1933, a Alípio Dias & Irmão, também conhecida como a Sementeira, tem-se assumido como uma referência na área das sementes, plantas, relvados, máquinas e acessórios. Mais concretamente, ao longo da sua longa história tem assumido como missão o embalamento e comercialização de produtos da sua especialidade, nomeadamente sementes e plantas para agricultura e jardim, assim como equipamentos de jardinagem. O objetivo desta empresa passa então por garantir a total satisfação dos seus clientes, através de parcerias com empresas de referência do sector e das melhores práticas inerentes à qualidade e preservação ambiental.
Na sua quinta de Prado, Beatriz Tasso de Sousa Perry Sampaio criou, nos anos 40, um atelier de tecelagem, com o intuito de ensinar a tecer, em linho, desenhos criados por si.
A necessidade de expor as suas criações leva-a a fundar, em 1960, a Perry Sampaio, estabelecimento localizado na Rua do Campo Alegre, e posteriormente também na Praça dos Leões.
Apresenta-se como uma boutique à porta fechadam que continua a crescer regularmente, sem nunca perder a sua identidade.
A Perry Sampaio carrega consigo o saber de gerações, sob a orientação atenta de Maria Beatriz, bordadeira desde os 7 anos de idade.
Localizada mesmo no coração do centro histórico do Porto, a Benedito Barros, fundada em 1926, tem uma longa história na comercialização de têxteis e lanifícios, mantendo o seu aspeto genuíno e tradicional. Poderá recorrer a esta loja emblemática da cidade para a aquisição de tecidos de qualidade de vários tipos. Vale a pena entrar na loja e admirar o seu teto trabalhado e os inúmeros tecidos de várias cores e texturas expostos nas suas estantes de madeira. Para além da qualidade dos produtos, poderá contar com um atendimento personalizado por parte da sua experiente equipa, que o aconselharão acerca do melhor produto em função das suas necessidades.
Desde há muito que o Café Âncora D’Ouro é carinhosamente chamado de “Café Piolho”. Na verdade, ninguém sabe a razão de tal designação, mas as teorias são muitas. Uma delas é que o café foi frequentado pelos alunos da universidade, mas os professores também lá iam e a convivência era um tanto ou quanto cerimoniosa. Daí alguém começar a dizer que aquilo era uma “piolhice”. Aberto desde 1909, o café é ponto de encontro de estudantes, foi local de paragem obrigatória de poetas, políticos, ativistas, entre outros. É um café que faz parte da história do Porto, onde pode tomar uma bebida, petiscar e tomar a sua refeição, mesmo fora de horas. Experimente a francesinha ou papas de sarrabulho, de entre uma oferta variada.
O restaurante Peza Arroz nasceu em 1944, ainda sob o nome de Casa de Melgaço, e deve o seu nome à alcunha do bisavô do proprietário. É rústico e acolhedor, localizado na zona ribeirinha do Porto, serve bons pratos caseiros de cozinha tradicional portuguesa. É um espaço ótimo para descansar e retemperar energias, para depois continuar a visitar a zona ribeirinha. Destaca-se a simpática esplanada com vista para o rio Douro e os não menos simpáticos funcionários do espaço, podendo usufruir de umas tripas à moda do Porto, ou de uma francesinha, ou de um bacalhau à marinheiro, ou de um prego no prato, entre outros, enquanto usufrui de uma das vistas mais emblemáticas do Porto e de Gaia, saboreada com um copo de vinho.
O Armazém dos Linhos nasce em 1905, dedicando-se desde os anos 50 à reprodução de tecidos estampados com desenhos tradicionais portugueses. Em 2011 este espaço encontrava-se em risco de encerrar portas, o que se configurou como a oportunidade ideal para as novas proprietárias, Filipa e Leonor Pinto Basto, rescreverem o destino desta empresa tradicional.
A ideia central do projeto é recuperar os padrões das chitas de Alcobaça através da reprodução de antigos padrões e da procura de novas e contemporâneas aplicações para estes tecidos.
O Armazém dos Linhos oferece ainda uma gama de linhos e tecidos nacionais, para além de marca própria, com uma coleção de sacos, carteiras e linhas de cozinha, mesa e casa.
A Casa da Mariquinhas foi fundada em 1968 por Heitor Gil Vilhena, personalidade da cidade conhecida não só pela sua faceta empresarial, mas também pela sua atividade como ator. Há 10 anos foi adquirida pelo filho de uma das cantoras que aqui atuavam com realidade, com o nome artístico Fanny Ramos. Este local transpira fado pelos poros das suas paredes de granito. Por aqui passaram e continuam a passar todos os grandes nomes do fado nacional, que, sem microfones e num ambiente de intimidade e proximidade com o público, fazem com que a Casa da Mariquinhas seja o local ideal para apreciar o melhor fado que se canta e toca nesta cidade. Experiência única acompanhada pela melhor gastronomia tradicional portuguesa.
Fundada por David Ferreira no ano de 1910, a Ourivesaria Luiz Ferreira é um estabelecimento histórico no comércio da cidade.
É célebre pelo trabalho revolucionário na área do design de joalharia, nomeadamente ao nível de animais articulados feitos a partir de várias matérias primas, por parte de David Ferreira, filho do fundador. Luiz Ferreira foi consagrado, a título póstumo, com a medalha de Mérito Cultural, pelos relevantes serviços prestados à cultura portuguesa.
Nesta ourivesaria centenária, o cliente poderá encontrar uma cuidada seleção de joias, peças de decoração, serviços de chá, pulseiras, anéis e colares, criados sob o desígnio do bom gosto e sempre com a qualidade amplamente comprovada que este espaço oferece.
Fazendo uma ponte entre o antigo e o contemporâneo, a Oficina de Encadernação António Sousa Oliveira é um dos poucos espaços dedicados a esta atividade que ainda resiste à passagem do tempo.
Fundada no ano de 1969, com uma pequena oficina na Rua das Taipas, mudou-se em 1974 para o espaço onde ainda hoje se mantém, a Rua do Pinheiro.
O seu fundador, António Oliveira, transmitiu aos seus descendentes toda a sua paixão e dedicação pela arte de encadernar. São eles que, hoje em dia, fazem uso dessa formação de excelência e lideram este negócio de cariz familiar, dando continuidade a um negócio artesanal que conta já com meia década de actividade.
